Azart

Se lhe pedirem para descrever o seu rap numa palavra escolhe “intérmino”: faz sentido porque o engenho de Azart não se encerra no hip hop. No seu músculo, exercita-se o poder da palavra, mas também a intensidade da melodia. Foi desta forma quando se estreou em álbum e mantém-se em 2025, com “Nada Assim” Ft. Kaps.
A viagem musical de Sebastião Oliveira começa cedo, com o jazz do avô, o rock do pai e a música brasileira da mãe. Aos 12 anos, surgem as primeiras rimas e o som inaugural brota pouco depois. “Checka Som 1,2, 3” pode estar guardado a sete chaves, mas marca a astúcia da sua criatividade – a mixtape “Paz À Parte” já não é gravada com o microfone de um jogo e, em 2021, é considerado, pelo Rimas & Batidas, um dos melhores novos rappers nacionais.
Azart é o nome que escolhe para o seu percurso, uma referência ao Às de Espadas que o levava à vitória nos jogos com a avó, mas também o reflexo para aquela que é a sua forma de estar na música: “Foco”, o álbum editado em 2023, é prova disso. Azart é arte que vai de A a Z.

“OMEN”, de 2024, escrito no Rio de Janeiro, assinala o início de um novo capítulo na sua caminhada – e 2025 promete ser ano grande para aquele que é um dos nomes fortes da música urbana nacional, com o arranque manifestado pela chegada de “Nada Assim” Ft. Kaps. Prepare-se para o que vem por aí, porque, como ele mesmo diz em "Sufoco", “eu não perco o foco, eu sei onde é que eu vou”.