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Data updated on 2025-05-21 17:03:51 UTC
Hélio Morais, músico conhecido pelo seu trabalho nas bandas Linda Martini e PAUS, estreia-se em nome próprio, com“Pisaduras”, disco com edição agendada para o dia 23 de fevereiro.
Com produção de Benke Ferraz (Boogarins), "Pisaduras" foi criado entre Lisboa, Pernambuco e São Paulo. As canções do disco foram surgindo no formato voz e guitarra clássica, às quais se juntaram as percussões brasileiras de Guilherme Kastrup (produtor de Elza Soares), Toca Ogan (Nação Zumbi) e ÀIYÉ (Larissa Conforto), somadas à produção de vozes de Edgar Valente, com um pé vincado na canção popular portuguesa e à produção alternativa de Benke. O disco conta ainda com as colaborações de LUMANZIN, Djalma Rodrigues, Cláudia Guerreiro, Filho da Mãe, LARIE, Miguel Ferrador e Rita Onofre.
"Pisaduras" na primeira pessoa:
“Enquanto iam mudando de tom e cor, demorei-me a olhar para elas, a entender de onde vieram, porque vieram, como as sentia, o que significavam e como perdurariam na carne, ou não, mesmo depois de desaparecerem da pele.
Durante o processo, partilhei-as. Ouvir-me alto, ter quem me ouvisse, acreditar num sentido de comunidade que escuta, acolhe, cuida e cura, foi o que me fez poder cantá-las hoje. Tive a sorte de ter crescido rodeado de ouvidos atentos.
Tomar consciência delas, foi tomar consciência de mim, saber que não me poderia tornar seu refém. Não lhes fugir não significou romantizá-las. Assinalá-las, questioná-las e partilhá-las, foi o que me permitiu deixá-las para trás.
Com produção de Benke Ferraz (Boogarins), "Pisaduras" foi criado entre Lisboa, Pernambuco e São Paulo. As canções do disco foram surgindo no formato voz e guitarra clássica, às quais se juntaram as percussões brasileiras de Guilherme Kastrup (produtor de Elza Soares), Toca Ogan (Nação Zumbi) e ÀIYÉ (Larissa Conforto), somadas à produção de vozes de Edgar Valente, com um pé vincado na canção popular portuguesa e à produção alternativa de Benke. O disco conta ainda com as colaborações de LUMANZIN, Djalma Rodrigues, Cláudia Guerreiro, Filho da Mãe, LARIE, Miguel Ferrador e Rita Onofre.
"Pisaduras" na primeira pessoa:
“Enquanto iam mudando de tom e cor, demorei-me a olhar para elas, a entender de onde vieram, porque vieram, como as sentia, o que significavam e como perdurariam na carne, ou não, mesmo depois de desaparecerem da pele.
Durante o processo, partilhei-as. Ouvir-me alto, ter quem me ouvisse, acreditar num sentido de comunidade que escuta, acolhe, cuida e cura, foi o que me fez poder cantá-las hoje. Tive a sorte de ter crescido rodeado de ouvidos atentos.
Tomar consciência delas, foi tomar consciência de mim, saber que não me poderia tornar seu refém. Não lhes fugir não significou romantizá-las. Assinalá-las, questioná-las e partilhá-las, foi o que me permitiu deixá-las para trás.
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Updated on 2025-05-21
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[A Lavoura - edição apoiada pelo fundo cultural da sociedade portuguesa de autores]
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