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Data updated on 2024-03-18 15:10:05 UTC
Com apenas 25 anos, a cantora e compositora pernambucana Marília Parente lançou em 2019, seu primeiro disco, “Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro”. Co-produzido pela artista em parceria com os músicos Juvenil Silva e D’Mingus, o trabalho reúne dez faixas em um universo onde os ritmos e timbres nordestinos podem encontrar um caminho para a renovação com a ajuda das linguagens do rock n’roll e da música oriental.
Tomando a estrada como metáfora e fio condutor que orienta a narrativa poética do disco, a artista recorre à voz- marcadamente influenciada pelo canto dos vaqueiros, das rezadeiras de seu Cariri e por artistas como Marinês, Amelinha e Elba Ramalho- como veículo para transitar pela fronteira que existe entre o rock n’roll e os ritmos e escalas nordestinas e orientais. É o regional que busca se tornar mais universal, com o intuito de abandonar a posição de folclórico. “A única coisa permanente na cultura popular é sua inevitável e necessária transformação, porque ela é pulsante, viva, cotidiana. Tentar aprisioná-la a um olhar de exotismo, a essa bandeira difusa de “preservação do forró”, é matá-la, porque ela acaba se traduzindo em produções ‘caretas’. Exaltar nossa nordestinidade, recebendo a influência do contexto em que vivemos, é uma atitude política de resistência”, defende Marília. Fotos : Renê Porfírio
Tomando a estrada como metáfora e fio condutor que orienta a narrativa poética do disco, a artista recorre à voz- marcadamente influenciada pelo canto dos vaqueiros, das rezadeiras de seu Cariri e por artistas como Marinês, Amelinha e Elba Ramalho- como veículo para transitar pela fronteira que existe entre o rock n’roll e os ritmos e escalas nordestinas e orientais. É o regional que busca se tornar mais universal, com o intuito de abandonar a posição de folclórico. “A única coisa permanente na cultura popular é sua inevitável e necessária transformação, porque ela é pulsante, viva, cotidiana. Tentar aprisioná-la a um olhar de exotismo, a essa bandeira difusa de “preservação do forró”, é matá-la, porque ela acaba se traduzindo em produções ‘caretas’. Exaltar nossa nordestinidade, recebendo a influência do contexto em que vivemos, é uma atitude política de resistência”, defende Marília. Fotos : Renê Porfírio
Genres
: nova musica pernambucanaMonthly listeners
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